Volúvel!

De repente tudo tem outra luz, ora cintilam por estar iludida, ora tudo se torna taciturno por ficar desiludida...
E na cabeça começam a formar-se castelos que hoje são sólidos amanhã serão de areia.
E se no estômago estão borboletas, na mente inquieta está a inconstância do som e do silêncio... Com este turbilhão eu fui deitar-me, viro-me na cama para encontrar o teu olhar, mas não o encontrei, já esperava que isso acontecesse. Não porque passas a vida a desiludir-me, mas sim porque tu és inconstante e eu dependo disso...

É inspiradora esta tristeza! É uma desilusão a alegria volúvel do teu sorriso!



E.P.

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